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VoltarAnálises do DNA de um dente fóssil de cerca de 33.000 anos recuperado na Sibéria confirmaram que ele pertenceu a um dos mais velhos ancestrais do cachorro moderno. O achado foi descrito em uma pesquisa publicada nesta quarta-feira no periódico PLoS ONE por Anna Druzhkova, do Instituto de Biologia Molecular e Celular, na Rússia. Durante as análises, os pesquisadores descobriram que este fóssil, chamado de "cão de Altai" (em homenagem às montanhas em que foi recuperado), tem uma relação mais próxima com os cachorros modernos e canídeos pré-históricos encontrados no continente americano do que com os lobos. "Esses resultados sugerem uma história mais ancestral do cachorro fora do Oriente Médio ou do Leste da Ásia, que se acreditava anteriormente serem os possíveis locais de sua origem", dizem os pesquisadores.
A avaliação do fóssil foi feita com análise do DNA. Análises futuras poderão indicar uma data mais exata e o centro da domesticação.
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